segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Projeto Controle do Tempo - parte 2

No domingão de futebol na tv e insônia total na madruga, nada melhor do que aproveitar o tempo de zoião aberto para planejar o meu final de folga...

5 horas: Acordo, inicio minha alimentação com duas maças e meu entreterimento com tv. Ainda meio dormindo e meio acordado, absolutamente nada se passa em minha mente assistindo Bones na Globo.

7 horas: PS2 para relaxar e finalmente pensar nas atividades ao longo do dia. Após vencer o torneio Rio-São Paulo no PS2, disputando a final com o São Paulo e vencendo por 4-3 na prorrogação, imaginei que hoje só poderia mesmo ser o dia do meu tricolor. Fred foi o artilheiro do jogo!

9 horas: Hora de comer alguma coisa e ver algo na tv. Afinal, não havia outra atividade mais interessante num domingo nublado e com Vanessa ainda dormindo profundamente.

10 horas: Vanessa acorda e lá vou eu de volta para a cozinha fazer o café da manhã dela. Descubro também que começa o campeonato italiano na tv. Ave controle remoto!

11 horas: Ligo o computador e recebo uma ligação do trabalho sobre um feedback de uma migração de versão de um software a qual eu era o responsável e estava sendo realizada por alguns consultores. Isso significa que é hora de ficar de olho neles.

12 horas: Enfim termina o jogo e descubro na internet que Fred ainda não está confirmado no Fluzão.

13 horas: Começa a bater a fome e faço a seguinte pergunta a Vanessa "- O que vamos comer?" A resposta já é esperada "- Não sei." Então faço outra pergunta, mas desta vez esperando uma resposta positiva "- O que vamos fazer?" E a resposta "- Ver House." OBA!

14 horas: Havia um planejamento de ir ao supermercado, mas fiquei com receio de atravessar o jogo das 16hs, então posterguei e fui para a cozinha. Já tínhamos visto dois episódios de House caminhando para o terceiro.

15 horas: Após a degustação de um brigadeiro feito pela Vanessa no sábado durante o House, finalmente iniciamos o maravilhoso almoço de macarrão com queijo e molho ao sugo com filé de frango à milanesa. Hum, me deu até água na boa. Estou ficando bom isso.

16 horas: Enfim, terminamos mais um DVD de 4 episódios de House e chegou a hora da BOLA ROLAR!

18 horas: Enfim, CLASSIFICADO! Parece que as forças divinas estão mesmo focadas no meu tricolor. Apesar do péssimo futebol apresentado na primeira fase, o Flu vai em busca da classificação para a final do Estadual 2009. Everton Santos surpreendeu a todos, mas quem está surpreendendo mais é o René que está escalando mal a equipe. Espero que nosso Master Mind consiga encontrar uma solução que para mim é óbvia. O esquema deve ser o 3-5-2 com a seguinte escalação: Berna, Luiz Alberto, Cássio e Edcarlos, Mariano, Diguinho, Conca, Leandro Bomfim e Leandro, Thiago Neves e Everton Santos.

19 horas: Hora do supermercado. Let's go!

20 horas: Arrumar as coisas na dispensa é muito chato. Vanessaaaaaaaaaaaaa!

21 horas: Nossa, não tem nada na tv e o jogo do Santos está terrível. Só o House para me salvar mesmo.

22 horas: Hora do banho e caminha. Antes disso uma leve alimentação, mais duas maças.

23 horas: ZZZZZZZZzzzzzzzzZZZZZZZ

Bem, se todos os dias fossem assim, eu seria muito mais feliz, mas agora vamos falar no que realmente interessa. Analisando as atividades, pode-se perceber que todas tem um início, meio e fim com um determinado esforço. A determinação do esforço em projetos é uma tarefa bastante desafiadora, pois nem sempre conseguimos relatar o tempo exato para uma tarefa ficar pronta.

Na visão do recurso qualquer de um projeto, uma estimativa incorreta pode acarretar em folga ou em mais tempo de trabalho, mas na visão de um gerente de projeto, a estimativa incorreta pode trazer problemas no cronograma, ampliando ainda mais o caminho critico ou na pior das hipóteses, a desconfiança do sponsor do projeto.

É claro que nenhum gerente de projeto quer passar este vexame, então para ficar craque em estimativas, eis as possibilidades de métodos: estimativa única, estimativa análoga, estimativa paramétrica e estimativa de três pontos. Procure saber sobre estes métodos.

Como fiquei de detalhar mais sobre o caminho crítico, vamos a ele. O caminho crítico de um projeto é exatamente a duração mais longa em tempo que será gasto em um projeto, portanto após o sequenciamento das atividades e surgindo o cronograma, o caminho crítico pode ser calculado. Existe um método do PMI chamado método do caminho crítico (óbvio né?!) no qual consiste em determinar a data mais cedo e mais tarde em que cada atividade pode começar, e a data mais cedo e mais tarde em que cada atividade pode ser concluída.

Enfim, um gerente de projetos inteligente deve estar atento ao caminho crítico e ao caminho não-crítico, pois este último pode determinar o grau de risco do projeto e para bom entendedor, a palavra risco já basta. Leia mais sobre o método do caminho crítico.

Até o próximo post. Boa semana!

Nenhum comentário: